A empresa chilena voltou a ocupar o primeiro lugar na categoria de indústria florestal e papeleira no renomado ranking que considera as companhias mais relevantes das Américas, Ásia-Pacífico, Oceania e Europa e que avalia o trabalho ambiental, social e financeiro.
Assim como em 2023, a CMPC foi reconhecida como a empresa mais sustentável do mundo no setor de Paper & Forest Products do Dow Jones Sustainability Indices (DJSI) – um dos rankings mais importantes em sustentabilidade corporativa, que avalia as empresas mais relevantes do planeta.
Criado em 1999, este ranking conta com 61 categorias e avalia a sustentabilidade das 2.500 maiores empresas que têm ações listadas na bolsa de valores dos Estados Unidos (Dow Jones), analisando os 10% mais relevantes e valorizando aspectos econômicos, ambientais e sociais.
Foi nesse contexto que a CMPC alcançou o primeiro lugar em sua categoria, repetindo o feito de 2023 e melhorando em relação a 2022 e 2021, quando obteve o segundo lugar no setor.
“As decisões e ações que tomamos como empresa sempre são pensadas nos impactos positivos que podemos gerar através de nossas operações nas comunidades locais e territórios onde estamos presentes. Ser, pelo segundo ano consecutivo, a empresa florestal e papeleira mais sustentável do mundo nos traz a grande tarefa de continuar trabalhando diariamente para manter essa posição. Este é um reconhecimento especial a toda a equipe que trabalha na CMPC e que impulsiona a construção de um mundo melhor, contribuindo para combater as mudanças climáticas e construir territórios mais justos e com melhor qualidade de vida para as pessoas”, afirmou CEO da CMPC, Francisco Ruiz-Tagle.
Sustentabilidade como pilar
Desde 2017, a CMPC desenvolve na prática estratégia integrada de sustentabilidade com uma abordagem baseada em três eixos: riscos aos quais a empresa e a sociedade estão expostas; temas-chave e compromisso com os princípios do Pacto Global, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS); e metas da Agenda 2030. Ao todo, a CMPC adere a 14 dos 17 ODS da Organização das Nações Unidas.
Como parte disso, a CMPC implementou as metas até 2030, com a qual busca, por meio de cinco pilares fundamentais, consolidar-se com padrões de classe mundial e expandir seu tamanho. Esses pilares são: Sustentabilidade, Crescimento e Inovação, Talento, Competitividade e Cliente. É no primeiro deles que a CMPC desenvolveu uma série de projetos que lhe renderam o primeiro lugar no DJSI, na categoria de Paper & Forest Products.
Entre os objetivos de sustentabilidade ambiental da companhia, destacam-se a meta de alcançar emissões líquidas zero até 2030, reduzir em 25% o uso de água por tonelada de produto em processos industriais até 2025, alcançar zero resíduos em disposição final até 2025, adicionar 100 mil hectares de conservação ou proteção até o final desta década, e ampliar a circularidade de seus produtos.
Uma das indústrias mais sustentáveis do Brasil
Entre 2021 e 2024, a CMPC concluiu o Projeto BioCMPC, iniciativa que reuniu 33 melhorias em sustentabilidade e eficiência para a Unidade Guaíba. Com um aporte aproximado de R$ 2,75 bilhões, esse é o maior investimento em sustentabilidade da história do Rio Grande do Sul. O sucesso na execução do BioCMPC ainda foi reconhecido pelo PMI Awards – premiação global que destaca a melhor gestão de projetos do mundo. O evento de premiação aconteceu em setembro de 2024 em Los Angeles (EUA) e destacou a iniciativa da CMPC na categoria Engenharia, Construção e Infraestrutura.
Após o crescimento gradual de performance da operação (rampagem) e os equipamentos entrando em pleno funcionamento, os resultados ambientais já começaram a aparecer. Foram obtidas duas quebras de recorde nos meses de junho e julho, alcançando as marcas de 205.460 admt (sigla em inglês para tonelada métrica seca ao ar, que corresponde a unidade de medida de celulose vendável) e de redução de consumo de água por tonelada de celulose produzida, que ficou em 22,6m³/admt. Ainda graças ao BioCMPC, a expectativa é que nos próximos meses a unidade reduza consideravelmente o volume de material gerado, elimine 100% os resíduos de cinzas e diminua em cerca de 60% o volume de emissão de gases de efeito estufa (GEE).
Também este ano, a companhia assinou junto ao governo do Estado o protocolo de intenções para viabilizar um investimento de R$ 24 bilhões. O Projeto Natureza CMPC prevê a construção de uma nova unidade industrial no Rio Grande do Sul, no município de Barra do Ribeiro, além de contemplar incentivo para a silvicultura no estado, melhorias em infraestrutura logística e a criação de um Parque Ecológico destinado ao ecoturismo na fazenda Barba Negra – local que hoje já abriga o viveiro de mudas e um centro de pesquisas e estudos da companhia.
Junto às comunidades
Promover o desenvolvimento social também é uma prática que norteia as atividades da CMPC. Solidária à tragédia da enchente que acometeu o Rio Grande do Sul em maio, a empresa criou um programa para mobilizar voluntários e organizar ações de apoio aos atingidos. Intitulado Fibra do Bem, essa iniciativa promoveu atividades de resgate de pessoas e animais, arrecadação e direcionamento de doações, empréstimo de equipamentos para restaurar serviços essenciais, apoio em logística e mutirões de limpeza de residências, ruas e abrigos de animas.
Outra forma de se conectar com comunidades locais é oportunizar que produtores rurais gaúchos façam parte da cadeia de negócios da CMPC. Com o objetivo de aumentar sua base florestal, em agosto, a empresa apresentou, durante a Expointer, a nova fase do seu programa de fomento florestal, o RS+Renda. A iniciativa, que proporciona segurança, rentabilidade e contribuição sustentável, teve como principal foco auxiliar os profissionais do campo a se capitalizarem após o período das enchentes no RS, com a destinação de cerca de R$ 150 milhões até o fim do ano para viabilizar novos plantios de eucalipto e adiantar pagamentos aos parceiros.
Reconhecimento internacional
No âmbito da sustentabilidade financeira, a CMPC realizou uma série de projetos que lhe renderam reconhecimentos internacionais. Um exemplo é a emissão de bônus verdes (financiamentos para ações sustentáveis), prática que foi reconhecida pela LatinFinance no início do ano; o prêmio de CEO do ano no Fastmarkets Forest Products PPI Awards 2024 para Francisco Ruiz-Tagle, por seus trabalhos em inovação, sustentabilidade e resultados financeiros; e o reconhecimento como uma das empresas mais sustentáveis do mundo na edição 2024 do S&P Global Sustainability Yearbook. do S&P Global Sustainability Yearbook.